a pesquisa
Já no início da minha pesquisa sobre as estrelas, um dado interessante se apresentou: foi apenas em 2016 que uma comissão de astrônomos de diversos países, coordenada pela IAU — International Astronomical Union, começou a catalogar os nomes oficiais das estrelas. Até então, haviam os nomes populares usados de forma coloquial e os cientistas utilizavam uma designação alfa-numérica internacional para fins profissionais.
Com base nas tradicionais nomenclaturas que foram criadas por diversas culturas desde a pré-história e em votações populares pela internet, a IAU vem selecionando e divulgando periodicamente listas atualizadas com os nomes oficiais dados às estrelas mais brilhantes do céu. Neste projeto, eu utilizei a lista mais recente até então — a de 19 de novembro de 2017 — onde constavam 313 nomes de estrelas.
Para visualizar toda essa informação, após alguma pesquisa de formas de representação celeste, decidi adotar a do SFA Observatory que divide o céu em três mapas celestes: céu da região polar norte, céu da região polar sul e céu da região equatorial.
três cartazes
Os três cartazes foram então criados com os mapas celestes que aparecem no livro 313 estrelas.
Neles, os 313 nomes aparecem listados, porém, só são contados aqueles que constam naquele pedaço de céu especificamente. As estrelas ausentes estão riscadas e ficam fora da conta.
89 estrelas no céu da região polar norte, 282 estrelas no céu da região equatorial e 45 estrelas no céu da região polar sul.